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Há anos ocorrem ricos diálogos sobre Civilização Humana e Filosofia, Teologia, História e Cultura em geral! Tudo que possa interessar a alguém que espera da vida um pouco mais que outra temporada de BBB! Após diversos convites a tornar públicos estes diálogos, está feito! Quem busca uma boa fonte de leitura, por favor, NÃO VISITE este site. O que esperamos, de fato, é a franca participação de todos, pois não se chama “Outros Discursos”.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Ensaio – O Fim do Tempo


1ª Parte


A reflexão que segue decorre de minhas próprias inclinações metafísicas, portanto, é isenta de “verificabilidade” científica, destinada que é ao campo especulativo! Que seja menos início de doutrina que gérmen de novas reflexões!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ao Som do Espírito!


Em casa, assistindo ao entardecer e ouvindo Djavan permaneço perdido em minhas reflexões acerca do tempo. Continuo desconfiado sobre a existência do Presente! Não é raro me ocorrer o pensamento “Estou aqui e agora!”, o qual me desperta ao momento presente, como se antes estivesse sonâmbulo no mundo. Procuro então concentrar-me naquilo, cada impressão visual, sonora e tátil (não cultivo o hábito animal que o homem tem de guiar-se pelo faro), na esperança de ali capturar a essência do presente, mas este, arisco, escapa-me como um punhado de areia nas mãos mergulhadas na água do mar! Do presente fica a memória (imediata, mas ainda assim lembrança) das impressões visuais, sonoras e táteis do recém ocorrido. Daí decorre que na visita que recebo, em meu espírito, da frase “Estou aqui e agora!” segue a nostalgia do imediato! Um “quê” de tristeza, consciente que fico da perda daquilo que vivo no exato instante em que o vivo! Lá se foi! Comecei a escrever no entardecer, mas agora lá fora já há estrelas, e do Sol resta fina mancha rosada no horizonte! Do Djavan várias canções passaram sem que eu me desse conta, concentrado que estava nesta escrita! Guardo uma pequena relação de momentos que tentei viver o presente, momentos iniciados pela mesma frase “Estou aqui e agora!”, mas todos agora estão lançados ao passado! A tentativa de tomar consciência (e posse) do presente apenas ampliou minha relação mental de “passados”! Fica marcados, como “pontos de restauração” irrestauráveis! ¹