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Há anos ocorrem ricos diálogos sobre Civilização Humana e Filosofia, Teologia, História e Cultura em geral! Tudo que possa interessar a alguém que espera da vida um pouco mais que outra temporada de BBB! Após diversos convites a tornar públicos estes diálogos, está feito! Quem busca uma boa fonte de leitura, por favor, NÃO VISITE este site. O que esperamos, de fato, é a franca participação de todos, pois não se chama “Outros Discursos”.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Nem reality nem show

Mais um texto do nosso amigo Alexandre ( @xandesantos ). Mais uma vez ele aceitou a proposta do nosso blog, com um belo texto de ideias límpidas, e nos instiga com reflexões típicas deste nosso espaço:

Nem reality nem show

Outro dia, zapeando a TV, vi o anúncio de um novo programa. Morando com o Inimigo, que deve estrear em breve no SBT, é mais um daqueles chamados reality shows. Pelo que diz a chamada, vão colocar sob o mesmo teto, por três semanas, um ex-casal. Veja só que coisa: o cara não quer ver mais a ex-mulher nem pintada de ouro, mas por dinheiro a turma topa tudo, não é não?

Bom, olhando a priori, o que o programa parece pretender é criar oportunidades para que os “inimigos” se enfrentem. E quanto menos ex-marido e ex-mulher se suportarem melhor. Mas por que o desentendimento e a briga geram tanta audiência? Porque se quer ver gente trocando tapas e xingamentos, gente matando e morrendo? Será resquício do antiqüíssimo hábito de lotar arenas para ver homens e mulheres sendo devorados por leões ou para assistir à batalha dos gladiadores e clamar pela morte do derrotado? Temos sede da tragédia alheia? Temos essa estranha necessidade de se sensibilizar com a dor dos outros? Será que essa necessidade é tão vital a ponto de desejarmos que o pior aconteça, só para que possamos nos comover? Enquanto isso, os vendedores de notícia e entretenimento fazem a festa.

Voltando a falar especificamente dos reality shows, tomo como exemplo A Fazenda, que recentemente iniciou a sua quarta temporada. Outro dia, me chamou atenção a hastag #muquetadaduda na lista dos assuntos mais comentados do Twitter. Não é novidade nenhuma ver bobagens nos trending topics brasileiros, mas aquele tema inusitado despertou minha curiosidade. Quis saber do que se tratava.

Deparei-me com comentários a respeito de uma lutadora sérvia que havia sido expulsa do programa. Motivo: desferiu um tapa no rosto do irmão de um ator da Globo porque o rapaz teria apalpado os seios da moça durante uma partida de basquete aquático.

Sublinhei os termos acima para tentar, por meio de palavras-chave, entender o fato: Lutadora sérvia – tapa – irmão de ator – mão boba – basquete aquático. Por que raios o nome disso é reality show?

Reality, como todo mundo sabe (e se não sabe, dá para supor), é uma palavra da língua inglesa que significa realidade. O dicionário define realidade como “qualidade do que é real. O que não é fantasia. O que existe de verdade”.

O que há de real em 15 pessoas confinadas numa casa, fazenda ou o que quer que seja, durantes meses, sem fazer nada ou brincando de cuidar de animais, participando de joguinhos, eliminando uns aos outros e disputando um prêmio milionário? Na vida real, 99% das pessoas, por mais que trabalhem, jamais conseguirão juntar um milhão de reais. Onde está a realidade?

Voltando ao fato em si, algumas questões:

  1. Uma lutadora é colocada num programa como esse por qual motivo? O que se espera dela? Será que ela agrediria alguém se ficasse furiosa?
  2. Alguém se torna ator só porque tem um irmão ator, como que por herança genética? Então qual o objetivo do rapaz no programa? Seria tentar, ainda que por vias discutíveis, deixar de ser apenas o irmão do Bruno? Seria ele capaz de fazer qualquer coisa que mandassem para conseguir seu lugar ao sol?
  3. E o basquete aquático, isso existe? O basquete é um esporte que normalmente gera muito contato físico. Mas por que numa piscina? Alguém conseguiu ver se o cara apalpou mesmo ou não, se foi um acidente ou de propósito? Será que a água atrapalha a visão tira-teima?

Bingo! Alguém aí duvida que haja um roteiro a seguir e confusões pré-fabricadas para aumentar o famigerado ibope?

Já a palavra show todo mundo de fato sabe o que significa. Mas, para não fugir do hábito, vamos consultar o papai: “Espetáculo formado de números variados, usado em programas de teatro, rádio e televisão”. E o que é espetáculo? É a apresentação de pessoas que exibem sua arte, de maneira extraordinária, que impressionam e encantam a platéia. Qual arte é apresentada em A Fazenda? O que os participantes apresentam de extraordinário? O que elas fazem ou dizem de relevante que mereça o titulo de show?

Vejamos o grupo de notáveis da edição atual e tentemos descobrir: Duda Yankovich (lutadora sérvia que foi expulsa); Dani Bolina (modelo, entrou no lugar da lutadora); Renata Banhara (Segundo o site do programa, a profissão da moça é... Personalidade da Mídia?); Thiago Gagliasso (o seu mérito é ser irmão do Bruno); Dinei (ex-jogador de futebol de carreira quase irrelevante. Que me desculpem os corinthianos); João Kleber (uma das figuras mais esdrúxulas que já vi na TV, protagonista de pérolas como o Teste de Fidelidade); Compadre Washington (compositor dos bordões “dudududupá” e “ordinária” da banda É o Tchan); Joana Machado (ex-noiva do jogador Adriano); Françóis (quem?); Ana Markun (atriz – interpretou uma mulher que virava cobra em Os Mutantes...?); Gui Pádua (deve ter caído de paraquedas); Marlon (fazia dupla com Maikon, não lembra? Cantava aquela música... ah... é, não sei.); Monique Evans (ex-modelo de sucesso nos anos 80); Raquel Pacheco (Não sabe quem é? E se eu disser Bruna Surfistinha? Lembrou, não é?); Taciane Ribeiro (quem?); Valeska Poposuda (bom, o sobrenome já revela seus atributos).

Tenho a impressão de que A Fazenda é como que um curral de sub-celebridades ávidos por um novo fôlego na carreira e, se der, levar algum prêmio ou abocanhar a grana. Aliás, o que define uma celebridade?

Alguém se torna célebre por ter realizado algo relevante para a comunidade. Considerando que, hoje em dia, uma pessoa é considerada artista pelo simples fato de ter um “popozão”, parece que os critérios se perderam.

Uma sugestão. Para saber o quanto você é célebre, faça a seguinte pergunta: Se eu não tivesse existido, se minhas obras não tivessem sido realizadas nem minhas palavras ditas, isso faria alguma diferença para o mundo? E para o continente? Para o país? O estado? Para a cidade, o bairro, a rua? Se chegar à conclusão que só faria falta à sua família, então definitivamente você não é uma celebridade.

O fato é que chegamos a 2011 com um saldo de 11 BBB’s, 4 edições de A Fazenda, 4 da Casa dos Artistas e muitos outros, com nomes diferentes, mas o mesmo objetivo: expor as idiossincrasias de seres humanos confinados na casa. Seja diante das câmeras ou de frente para a TV.



sábado, 27 de agosto de 2011

Entrelinhas Metafísicas!


Antes de expor o pensamento, preciso explicar o motivo e apresentar o contexto:
* Sobre o motivo, devo dizer que procurei (nem sempre com sucesso) manter alguma neutralidade nos textos previamente publicados, respeitando o pensamento de eventuais leitores, além de evitar impor minha opinião enquanto a apresento. Ocorreu-me que antes da criação deste site, na época dos diálogos entre amigos, eram justamente textos de origem particular e pessoal que levavam aos ricos diálogos que seguiam, assim, reservo-me o direito de, na presente publicação, tratar de assunto pessoal, por isso mesmo tendencioso, e espero que eventuais interlocutores identifiquem nisto transparência, não imposição! A todos solicito que evidenciem aprovação (ou não) ao texto, para que eu saiba se poderei apresentar textos semelhantes no futuro ou se convêm que mantenha a estrutura anterior! Mesmo quem não pretende participar deste diálogo (comentar este texto), solicito que utilize a ferramenta “+1 no Google” (presente no rodapé do site) caso considere válido este tipo de material.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Diagramação Automática! (Textos e Vidas)


Há algum tempo comentei que sonhava que escrevia, mas ao acordar não recordava o produto. Naquela ocasião ocorreu de lembrar-me do título. Desta vez, acordei lembrando até mesmo do conteúdo do texto, conforme segue:

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O que é integridade?


Uma breve conversa com uma amiga, via Twitter (com 140 caracteres não é possível uma conversa maior que “breve”), levou-me a uma reflexão acerca da responsabilidade paterna (e materna). Este texto não me parece inútil a quem ainda não é pai, já que trata também do “ser filho”, algo que todos são!
Fiquei pensando sobre o significado da palavra “Integridade”, pois embora seja tão comum o seu emprego em sentido moral, um sentido não tão empregado mas igualmente válido é o físico, uma vez que integro é o objeto inteiro, sem defeito, o antônimo de “fragmentado”. Esta dupla implicação da Integridade – Moral E Física – evidencia bem a responsabilidade dos pais para com seus filhos. Nosso papel é garantir-lhes Integridade neste sentido amplo, atendendo-lhes em sua formação moral e em sua manutenção física. O diálogo que travava com a Srta. Mariana levava à situações extremas, nas quais eventualmente o pai poderia ver em conflito estes dois níveis de integridade. Para facilitar a compreensão do que quero dizer, retomo uma conversa ainda mais antiga, travada com um colega de trabalho. Falávamos sobre corruptibilidade, tendo ele usado a imagem da Policia Federal. Pediu que eu me colocasse no lugar de um policial que, em investigação, aborda um traficante milionário ou um político influente, o qual me oferecia uma “Mercedes” ou algo do gênero em troca da fuga. Recusei prontamente a oferta; então veio o xeque-mate; “Recusa mesmo? Isto pode ser a faculdade do seu filho?”.
Qual a escolha adequada ao pai quando uma decisão para garantir a integridade física do filho entra em conflito com a integridade moral do pai? Como fica a responsabilidade do pai sobre a integridade moral do filho se ele permitir corromper-se? Qual será a reação do filho, depois de crescido, ao constatar que aquele que lhe ensinou a integridade moral abriu mão da própria? Relevará, ciente que o preço foi a própria integridade física? Manterá ele mesmo a própria integridade moral, depois deste evento, ou deixar-se-á levar pela máxima “Todos tem um preço”?
Retiro-me sem dar respostas! Estou aprendendo a ser pai, assim, espero que no diálogo que seguirá aqui encontremos pistas valiosas para o melhor “Ser Pai”, assim como o melhor “Ser Filho”!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A bolsa caiu? Então apanha!

O texto abaixo é do amigo Alexandre ( @xandesantos ). Ele atendeu o convite do blog e propôs um diálogo sobre os últimos acontecimentos relevantes da economia mundial, captando bem a proposta desse espaço:


A bolsa caiu? Muito ou pouco? Qual a cotação das ações? Vou perder dinheiro? Qual o melhor investimento agora? Essa crise vai durar muito? Os EUA vão dar calote? O que disse Obama no discurso? Como o mercado reagiu? O que dizem as agências de risco?

Confesso que não entendo muito bem como funciona essa dinâmica das bolsas de valores, fundos de investimentos, mercado de ações, macroeconomia, etc. O que ainda consigo compreender é o que se compreende até quando se vai à feira. Se uma fruta está fora de estação e não se dispõe dela numa quantidade em que atenda a todos os que a procuram, o preço sobe. Já quando é época propícia de colheita e aumenta a oferta dessa mesma fruta, de modo que há mais frutas do que pessoas para comprá-la, o preço cai. É a velha lei da oferta e da procura. Ou simplesmente a lei de mercado.

Essa palavra, hoje em dia, é usada para designar o movimento de capital mundo a fora e as regras que o regem. Investidores anônimos ou não, com ou sem uma nacionalidade específica, escolhem em que país vão aplicar o seu dinheiro. E isso depende justamente do mercado. Onde esses bilhões podem se transformar em trilhões? É um jogo. Complexo, mas um jogo. Uma decisão errada, um passo infalso e... Game over. Perde-se e ganha-se somas tão difíceis de se compreender quanto as próprias estratégias utilizadas para vencer.

Se é um jogo, vou tentar imaginá-lo assim.

Uma sala escura. Uma centena de pessoas ao redor de uma mesa. Sobre ela, um tabuleiro, privilegiadamente iluminado. Tudo o mais é só penumbra. Só se consegue enxergar os rostos assombreados dos jogadores na medida em que eles se aproximam para fazer seus lances e jogar os dados. Dá para ver alguns traços, mas não se sabe bem quem são. Estão nas sombras, sem rosto, sem nome, sem identidade. Como zumbis de um filme de terror, se acotovelam pela presa mais suculenta, pela melhor oferta, pelo melhor negócio.

Do lado de fora da sala, uma multidão se comprime para saber a quantas anda a partida. Sem entender direito as regras ou por qual dos jogadores devem torcer, buscam, ávidos, por uma notícia. Espera-se que seja boa. Mas o que seria uma notícia boa, num quadro em que há tantas variáveis, tantas tão confusas possibilidades? Como saber se o que acontece lá dentro é bom ou mal?

Isso é um trabalho para os comentaristas. Eles não estão dentro da sala, que é restrita aos jogadores, mas num lugar reservado, como que um camarote, bem iluminado, de onde conseguem acompanhar cada jogada, de mestre ou não. E eles conseguem fazer projeções sobre os desdobramentos bons ou maus que podem suceder as centenas de jogadas possíveis, simulando todas as combinações, através de poderosos ultra mega master computadores de ultíssima geração. Tudo isso, para informar bem à multidão aflita, que reza por um final feliz, mas sem saber muito bem quem é o mocinho e quem é o bandido da história. Com essa parafernália toda, os ilustríssimos analistas, muito bem pagos, muitos até pelos próprios jogadores, enchem o peito para saciar a multidão, afirmando categoriacamente: “Pode acontecer tudo, inclusive nada!”.

No fim, igual a todo o jogo, uns ganham, outros perdem. A diferença é que ali quem perde sai ganhando e quem ganha também acaba perdendo um pouco. Os derrotados estão no meio daquela multidão aflita, porque essas pessoas são o objeto das apostas dos jogadores. Elas sofreram de fato as conseqüências dos resultados das partidas anteriores e aguardam mais um desfecho para saber o que será de suas vidas. O pior é saber que, mesmo ao final, o jogo não termina. Outras partidas virão.

Longe desse ringue, uma multidão ainda maior, de bilhões, nem sabe que seu destino está sendo traçado num tabuleiro de dados viciados ou, se preferir, de cartas marcadas. Cartas do tesouro.


Esses bilhões, sem saber, são oferecidos como sacrifício a um deus. Sim, um deus. A divindade que hoje desafia o único Deus de Abraão, que une (ou pelo menos deveria unir) Judeus, Muçulmanos e Cristãos.

Como outrora, no culto a outros (?) deuses, os seguidores do deus Mercado oferecem sacrifícios de vítimas inocentes. A maioria delas nem sabem que o seu sofrimento, dos seus pais e irmãos, e o sofrimento do seu povo e de seus ancestrais servem para aplacar a ira dessa dinvidade para com seus escravos.

E eis que o deus Mercado se sacia com o sangue de vítimas do jogo mercadológico, depositadas nos recônditos do planeta, sobretudo na África. A cada corpo caído, o guloso deus sorri em seus escravos. Para que perder seus bilhões tentando salvar vidas? Eles investem em sistemas de segurança. Transitam como zumbis a bordo de jatos, helicópteros e carros blindados e vivem enjaulados em suas mansões, com medo dos fantasmas das vítimas.

Enquanto isso, numa dessas periferias do mundo, ouvindo o noticiário da TV e sem entender o motivo do pavor, alguém dispara: “A bolsa caiu? Oxi... E precisa desse aperreio todin? Se caiu é só apanhar, homi! Varei... é cada uma! Ô povim pra não ter o que fazer! Deixa eu cuidar dos meus bode que é melhor”.

E não é que ele tem uma certa razão!

Alexandre Santos

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Honrarás Teu Filho!

Eu renuncio a todos os mandamentos já ditados por homens ou divindades! O único mandamento válido é "Honrarás teu Filho!"
Não estou aqui a iniciar qualquer afronta às praticas religiosas vigentes ou passadas. Já não suporto mais assistir discussões infinitas sobre religião, política, pedagogia, economia, moda, consumo, lucro, capitalismo e todas as demais baboseiras que o homem inventa para procrastinar decisões e posturas que já sabe à priori que são as melhores e mais adequadas. Vidas vazias adiando o preenchimento por medo da dor da mudança! Enquanto estes teatrinhos ocorrem em templos e câmaras, pessoas reais, sobretudo crianças, sofrem e morrem nesta cidade, neste país e no mundo. Não é tempo de coletar fundos para crianças africanas ou mandar presentes para o Natal de crianças em orfanatos paulistas. Obviamente não é o abandono destas e outras atividades altruístas que eu proponho; o que faço é um apelo desesperado para uma mudança urgente de paradigma.
Não é possível “Amar a Deus sobre todas as coisas!”, pois se não somos capazes de honrar o Deus diante de nós, chamado outro, respeitando seus pensamentos, desejos e dores, como prestaremos o mínimo respeito à divindade abstrata?
Não é suficiente “Honrar pai e mãe” pois os indivíduos sempre acrescentam certa reciprocidade nisto, assim, não honram pais e mães se estes não foram EXCELENTES em seus funções! Não há doação! Não há gratuidade! Atua-se por restituição! Além disto, já tardamos em aprender que nossa família é o mundo, portanto, o simples “Honrar pai e mãe” deixa em aberto a possibilidade de desprezar irmãos, vizinhos e filhos.
No mundo contemporâneo nem mais o “Amar o próximo como a ti mesmo” é efetivo, pois se vive o império da autodestruição (as drogas são apenas um exemplo) em longo prazo em troca de qualquer mínimo prazer e satisfação a curto (minúsculo) prazo.
Ser filho, irmão ou próximo enfraquece, pois condiciona minha atuação à do outro. Abre brechas para desculpas pela minha ineficácia, a qual atribuo a (ir)responsabilidade do outro. Ser pai não permite tal brecha (ou não deveria permitir, embora eu saiba que o pai que proponho não é um tipo recorrente de pai), pois a responsabilidade é inteira dele. Se teu filho tropeça, você tardou em segurá-lo; Caso se desvie, você falhou em guiá-lo; Se ama, você foi um bom pai. “Honrarás teu filho!” te vincula inconscientemente com qualquer outro mandamento que possa encontrar ou criar. Respeita o próximo por ser filho de outro e, em parte, filho teu; Respeita teus pais por terem lhe possibilitado ser um pai digno neste momento; Ama a Deus (caso seja teísta, independente da religião), pois acreditará que dele veio seu mais valioso bem, teu filho; O amor ao filho te tira do comodismo de irmão do homem e filho de Deus, te chama à responsabilidade de Pai! Cada homem, individualmente, e a sociedade em geral precisa deste sério e comprometido passo! "Honrarás teu Filho!"

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Eu Apoio a Homofobia!!!

                Bergson ¹ nos mostra com frequência em seus textos que se pode dizer qualquer coisa, desde que antes você defina bem o significado do que está a dizer. Neste caso, gostaria de falar de minha idéia de homofobia, sem qualquer pretensão de alterar o vocábulo vigente, tão amplamente difundido e utilizado, mas tão somente para dispersar idéias e, a partir delas, fomentar discussões.