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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Antimatéria?


#InferênciaExistencialDoDia 2: O termo #Antimatéria é aplicado - por comuns e cientistas - com a maior leviandade possível!!!” (@PhdCelo on Twitter – 18/02/2013)


Em primeiro lugar, reflitamos brevemente sobre Matemática: Se não me falha a memória, o Conjunto de Números Inteiros compreende os números naturais acrescidos do zero e seus semelhantes negativos. Este conceito implica um simetria entre os números positivos e negativos, de modo que deve sempre existir um equivalente positivo e negativo para cada número e quando somados o resultado será zero. 1 somado a -1 é 0. 987.654.321 somado a -987.654.321 também é 0. Este tipo de cálculo não possibilita acréscimo ao zero, 1 somado a -1 não é 0,000000000000000000000000000000001. O zero deve ser absoluto.
Considerando esta característica da razão matemática, observemos alguns pressupostos da Física. Qualquer estudante contemporâneo, caso não estivesse ao celular na aula específica, conhece a fórmula E=MC², mesmo que não a saiba explicar. Resumidamente (BEM RESUMIDAMENTE MESMO), esta fórmula propõe que matéria e energia sejam duas faces da mesma realidade. Qualquer amontoado de matéria é equivalente a um determinado montante energético ¹ e, em última instância, seria possível uma “transmigração” entre estes dois domínios. Noutras palavras, todo o Universo material que conhecemos originou-se de uma “Energia” primordial e, no sentido oposto, toda a matéria pode ser convertida em energia.
Considerando o raciocínio deste parágrafos, vamos introduzir a antimatéria. Diz-se antimatéria uma determinada partícula ou corpo com algumas características opostas às da matéria comum, características as quais, quando em contato com matéria, promoveriam o colapso de matéria e antimatéria, tendo como resultado a liberação da imensa energia contida nos dois. Este raciocínio é normalmente aceito em Física, mas apresenta uma incoerência matemática. Tudo ocorre como se 1 somado a -1 resultasse em 89.875.517.873.681.764. Antes de seguir com minha crítica, vou me adiantar em relação às contraposições que algum leitor possa oferecer. Será dito “Você esta querendo 1 + (-1)= 0. Mas 0 não é possível em Física, pois no Universo nada é realmente destruído. Tudo é transformado”. Concordo, mas ainda que 0 não seja possível, no ponto de vista conceitual deveremos aceitar que exista algum (-1) que possibilite o 0. Este (-1) e somente ele poderá receber propriamente o título de Antimatéria, jamais o (-1) que produz energia.
Seguindo com a crítica, quero propor que o (-1) aceito atualmente como antimatéria não é, de fato, antimatéria, mas tão somente alguma configuração particular da própria matéria organizada de modo a romper as cadeias que a impediam de emancipar-se em energia, nada mais. Uma antimatéria verdadeira deveria ser composta de uma “anti-energia”, de tal modo que o encontro de matéria e antimatéria repercutisse no encontro de energia e anti-energia, assim, 89.875.517.873.681.764 somado a -89.875.517.873.681.764, com resultado ZERO. Não me parece um raciocínio muito complexo. Tolice pensar a respeito? Jamais. Tomemos como exemplo, só para ilustrar is desdobramentos de um estudo sério a respeito, a questão da antigravidade, um dos maiores sonhos da ficção científica. Sendo a Gravidade uma propriedade da Matéria em geral, matéria atrai matéria (atração entre massas), a autêntica antimatéria deveria, por outro lado, repelir matéria. Um determinado veículo com base construída neste (anti)material seria, por excelência, algo de peso negativo. Cairia sempre para cima. Imagine a economia que nossa civilização teria nos meios de transporte, aviação, o salto ² que isto representaria na exploração espacial, etc. Mas conceber a real antimateria nos coloca problemas extremamente complexos:
Como Energia se converte (se converteu) em massa?
Como reproduzir este fenômeno controladamente?
Como reproduzi-lo utilizando anti-energia?
Como produzir anti-energia se ignoramos o que é Energia?
O QUE É ENERGIA?

Notas:
¹ Importante ter em mente que não nos é explicado que energia é esta.
² Se você já pegou a ideia, perceberá que o termo “salto” aqui entra em sentido literal.

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