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sexta-feira, 13 de abril de 2012

O que é a Mulher?


Graças ao programa “Café Filosófico” desta noite ¹, no qual se discutia “A mulher, a vida sexual e o casamento: as mudanças das relações”, surgiu-me uma pergunta a qual, infelizmente, não foi respondida no programa: “O que é a Mulher?”

Na ausência de respostas, tomei para mim a tarefa de respondê-la através deste texto, ao mesmo tempo em que assumo a minha plena incapacidade de encerrar tal assunto. Provavelmente virei a oferecer apenas novas interrogações, não soluções.
Reflitam comigo os leitores e tentem identificar o que caracteriza, exatamente, esta manifestação tão peculiar da existência humana chamada “Mulher”. É fácil? Não creio. O que define alguém como mulher?
·         Sua constituição física e suposta fragilidade, quando em comparação com a constituição física masculina? Então isto exclui do conjunto universo “U” as mulheres halterofilistas? Inclui em U os homens desprovidos de determinada massa muscular?
·         Talvez possamos incluir à questão física a capacidade de procriar. Concluiremos com isto que mulheres inférteis ou celibatárias são homens?
·         Deixemos, então, as análises físicas. Talvez seja mais fácil se identificarmos ao conceito de mulher a presença de determinadas inclinações emocionais: A feminilidade. Como fica, então, a questão da homossexualidade? Lésbicas passam a ser homens e gays passam a ser mulheres? Tenho certeza que muitos deles não se vêem assim ².

As mulheres lutaram, historicamente, pela igualdade, conquistaram muita coisa e há muito mais a conquistar e, ainda assim, estão destinadas a ser sempre diferentes. Fortes aqui, frágeis ali, carentes de proteção em um momento, verdadeiras bombas no momento seguinte. À mulher fica reservado o direito perene de ser mulher, mas isto nos deixa, homens e mulheres, tão perdidos quanto no início: O que é a Mulher?

Nota:
² Leia sobre homofobia em Eu Apoio a Homofobia!!!

8 comentários:

  1. Ual! E se eu disser que venho já há mais de uma semana - a meu modo, como perceberá - matutando sobre este ser tão único e belo?!

    Vou contar meu processo: levado por questões da vida particular (é sempre assim, normalmente), corri na biblioteca de meu trabalho (sim, um privilégio) e retirei, em ordem cronológica, ao longo dos últimos dias, os seguintes filmes:

    > A Guerra dos Roses (1989);
    > Coisas que Você Pode Dizer só de Olhar Para Ela (1999);
    > Mulheres - Vidas Simples, Amizades Complicadas (1997);
    > A Vida Secreta das Abelhas (2008);
    > Dr. T e As Mulheres (2000);
    > Mulheres a Beira de Um Ataque de Nervos (1988).

    Todos eles tem a mulher e suas relações como centro da narrativa.

    Bem, assim como o post, até agora resultados inconclusivos, mas lembrei-e de uma frase do grande Dr. Emmett Brown ao final de "De Volta Para o Futuro III", algo como:
    - Marty, a partir de agora vou me dedicar ao mistério do universo.
    - Qual?
    - A mulher.

    \\\///

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    1. ERRATA:

      "- Marty, a partir de agora vou me dedicar ao MAIOR mistério do universo."


      ATUALIZAÇÃO:

      Dando continuidade a minha jornada cinemofilosófica (gostei do termo), acabo de retirar "A Cor Púrpura" (1985) para assistir no fim de semana.

      PS: sim, lembrei quando vc adquiriu o mencionado título para sua senhora. Eu estava presente.

      \\\///

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    2. Saudações Jovem Mestre!

      Minha intenção inicial era escrever "CinoFilosófico", mas como era grande a possibilidade de confusão com o termo "Sino-filosófico", preferi o neologismo "Cinemofilosófico". rs
      Lembro-me bem de vossa presença na aquisição do "Cor Púrpura". Não tarde em relatar suas impressões!

      \\\///

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  2. LOL! Saudações Jovem Mestre!

    Muito legal sua jornada cinemofilosófica! rs

    Sabia que estes eventos de conexão proporcionados pela a Força são previstos no Budismo? Chamam-se "Itai Doshin"! rs

    Caso venha a identificar algum avanço no ramo da Ginecologia (literalmente significa "a ciência da mulher"), por favor compartilhe conosco!!!

    Que a Força esteja com você! \\\///

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  3. Olá Marcelo! Saudações amigo!

    Puxa há quanto tempo, é bom tê-lo de volta. Mas quanto ao post literalmente em questão, eu homem que nasci modestamente responderia que a mulher é aquilo tudo que o homem necessita, ou seja, sem a fecundação não nos procriaríamos, e deixando a ciência um pouco de lado, eu diria também que o homem é tudo que a mulher necessita. Quer dizer, ambos se completam, não vejo um gênero sexual que seja mais importante do que outro.

    Parabéns pelo texto, boa temática!

    Grande abraço e até a próxima...

    Anselmo

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    1. Olá Amigo anselmo!

      Como bem sabe, é sempre bem vindo aqui! Tem toda a razão ao declarar a interdependência dos gêneros, sem supremacia de um. Ainda assim, julgo muito estimulante a discussão da natureza particular de cada um deles! rs

      Até Mais!

      Que a Força esteja com você!

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  4. Como todas as perguntas filosóficas, responder o que é "Algo" - nesse caso, a "Mulher" - é sempre complicado.
    A tentativa inicial, passando pelo aspecto meramente físico, parece perder de foco que a pergunta não foi sobre o que é a "Fêmea da espécie humana" - essa, um tanto quanto mais fácil de responder... Será mesmo?! Rsss -, mas o que é a "Mulher". Portanto, abrem-se perspectivas muito maiores. Aliás, essa perda de foco se dá no caso do amigo Anselmo, quando remete à "procriação". Parece-me mais acertado quando ele fala algo como "a mulher é tudo o que o homem precisa", de um modo mais geral. Mas, mesmo aí, há o problema já levantado inicialmente, da homossexualidade interferir no "objeto" de estudo em questão.
    Há que se fazer a ressalva de que, em falando de "gênero", há mais do que simplesmente "O Homem" e "A Mulher", abrindo espaço para responder à terceira pergunta inicialmente proposta de que "Não. Lésbicas não são homens... nem mulheres... são, quanto ao gênero, lésbicas".
    Continuamos, entretanto, com a pergunta primeira "O que é a Mulher?"... Eita perguntinha difícil!
    Obviamente, o aspecto "ser fêmea" parece interferir necessariamente na questão - afinal, já excluímos o "gênero homossexual (de ambos os 'lados')" -, mas esse aspecto biológico certamente não é "definitivo". Ou seja, não podemos reduzir a "Mulher" à "Fêmea".
    Se a Biologia não faz a demarcação definitiva, penso que só podemos fazer essa distinção sob o ponto de vista da "Psiché".

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    1. Boa Noite Ricardo!

      De fato, esta discussão nos leva mesmo ao campo da "Psiché". Neste aspecto, devo dizer que seriam fraquíssimas qualquer tentativa de teorizarmos acerca desta existência, da qual conhecemos apenas a casca. Lamento a ausência de uma Mulher na presente discussão! Seria interessantíssimo colher as opiniões de quem vive a "Psiché Feminina" por dentro! Creio que desvendaria (ou complicaria ainda mais) parte de nossas dúvidas!

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