“Pessoas ao redor do mundo
sentiram, na tarde desta quinta feira, oscilações na Força!”, talvez esta
sentença não tenha qualquer significado para alguns leitores deste Blog ¹, mas
faz todo o sentido para um grupo de três amigos que há pouco se reuniu para
tomar um chá num Shopping Center na Zona Leste de São Paulo.
Pessoas com passados profundamente interligados, mas que separados pelas atividades da vida cotidiana não se encontravam há muito tempo ². Foi um encontro sem lamentações (“’Caramba’! Há quanto tempo não nos vemos!”) nem cobranças (“A culpa é sua! Nunca tem tempo para os amigos!”), mas apenas preenchido pela fraternidade que só uma amizade autêntica poderia oferecer. Conversamos sobre todo o tipo de assunto: política, educação, histórias em quadrinhos, religiosidade, etc., sem qualquer ordem previamente estabelecida e, embora houvesse horário fixo para partir, não havia pressa.
Pessoas com passados profundamente interligados, mas que separados pelas atividades da vida cotidiana não se encontravam há muito tempo ². Foi um encontro sem lamentações (“’Caramba’! Há quanto tempo não nos vemos!”) nem cobranças (“A culpa é sua! Nunca tem tempo para os amigos!”), mas apenas preenchido pela fraternidade que só uma amizade autêntica poderia oferecer. Conversamos sobre todo o tipo de assunto: política, educação, histórias em quadrinhos, religiosidade, etc., sem qualquer ordem previamente estabelecida e, embora houvesse horário fixo para partir, não havia pressa.
Este evento simples me deixou
pensando sobre os aspectos da “Amizade”. Você pode ficar anos sem encontrar uma
pessoa e mesmo assim, dada a profundidade estabelecida no relacionamento
anterior, seguir com diálogos como se o último encontro tivesse ocorrido na
semana passada. De igual maneira, é possível conviver diariamente com alguém e
mesmo assim não encerrar os assuntos. O que permite este tipo de afinidade? Não
é algo simples nem automático, pois também é possível você conviver com um
colega de trabalho por anos e nem por isso estabelecer um relacionamento tão
profundo. Não é interesseiro, pois você não procura o outro para estabelecer “NetWorks”,
cobrar um livro há muito emprestado ou solicitar apoio financeiro, mas tão
somente para ter a companhia do outro por alguns momentos. Não é instintivo,
pois não envolve a auto-preservação (como numa matilha reunida para proteção
mútua), tampouco manutenção da espécie (em nenhum momento o coito foi proposto).
O que, afinal, leva um indivíduo a este comportamento tão peculiar? A saber, avizinhar-se
de outros dos quais nada receberá, ao não ser a presença deles. Na ausência de
respostas imediatas, pergunto-me: “Amizade existe?”. Mesmo carente de
definições concretas para o fenômeno, vivemos a Amizade, alimentamo-la,
buscamos reforçá-la. Curioso! Talvez o que a torne tão magnífica seja
justamente a sua existência, mesmo quando não existem motivos racionais para
sua manutenção! Agradeço aos bons amigos que estiveram presentes no “Conselho
Jedi” desta tarde e a tantos outros que ali não estiveram, por me permitirem
seguir nesta fascinante existência que é a Vida Humana, sem dúvida mais rica
porque nela há a Amizade para compartilhá-la.
Que a Força esteja com todos!
Notas:
¹ É preciso alguma familiaridade com a série
cinematográfica “Star Wars” para compreender seu significado.
² Ainda com referência ao “Star Wars”, chamamos
nossos encontros de “Conselho Jedi”. Enquanto combinávamos o encontro aqui
narrado, mencionou-se que um “Conselho Jedi” demorava um Kalpa inteiro para
acontecer (não seja preguiçoso. Procure Kalpa/Aeon no Google)
"Conselho Jedi 2012-1"
ResponderExcluirEu Fui!
hihi
\\\///
PS (não pode faltar): por 2012-1 refiro-me a "1º semestre de 2012"
PPS: Saudações Jovem Mestre! Obrigado pela visita!
ResponderExcluirPPPS: E obrigado pelo PS! rs
PPPPS: Que a Força esteja com você!