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quinta-feira, 18 de julho de 2024

O atirador de chaves (sonho de 17/07/2024)

Nesta noite sonhei que uma menina (gênio/prodígio) havia desenvolvido uma super IA, de extrema precisão operacional.

Para demonstrar a precisão do sistema ela criou um aparato extremamente complexo, que consistia em:

Um conjunto de fuzis (5 ou 6 armas), colocados lado a lado, em linha reta, com uma distância de uns 90 cm entre si. A munição foi substituída por chaves e todos eles estavam sobre mecanismos móveis, assim, a IA podia apontar livremente cada uma para onde desejasse, assim como mirar e disparar independentemente.

Como alvo, foram distribuídos, a uns 10 metros da linha de tiro, 5 ou 6 mecanismos (dispensers) preenchidos de fechaduras. Os mecanismos liberavam as fechaduras aleatoriamente, sendo tarefa da IA, em milésimos de segundo, mirar, disparar e, com isso, alocar uma chave em cada fechadura liberada, tarefa que conseguia realizar sem margem de erro.

Embora a função da IA não fosse bélica, como a demonstração utilizou-se de armas, ocorreu visita de uma oficial militar, que queria avaliar o mecanismo para consequente aquisição pelo exército (no sonho, instituição de administração estadual). A oficial começou a fazer testes, solicitando a IA que realizasse determinados disparos "Atire ali", "Atire ali", "Atire acolá" etc.

Em certo momento, a oficial comentou, considerando a questão das chaves, "Isso pode abrir qualquer porta do Estado". A IA estava configurada para as atividades de precisão, não para reconhecer figuras de linguagem e demais peculiaridades linguísticas, assim, reconheceu que o único alvo "Do Estado" presente em seu campo de visão era a própria oficial, disparando uma chave em sua perna. A mulher caiu de joelhos, tomada pela dor. A menina, criadora da IA e do aparato, começou a chorar e repetir "Por favor, pare!", mas ela não se dirigia à IA, se diria à oficial. Ela sabia que a máquina faria tudo o que a oficial dissesse, mas faria ao pé da letra, assim, se a oficial continuasse a falar irrefletidamente, acabaria se matando.

Acordei!

Após acordar, intuí que as chaves eram uma figura para "abrir as portas" na existência, materiais e espirituais, e a IA, assim como o aparato de disparo, representavam o Universo (consequentemente, a menina gênio era Deus).

A "oficial" representa nossa mente, capaz de enviar comandos para a IA, mas ignorante do uso adequado da mesma, emite instruções sem clareza ou distorcidas, criando resultados danosos para si mesma.

A menina chorando, no final, representa a tristeza de Deus ao perceber que nossa ignorância transforma esse imenso presente que ele construiu, um Universo pronto para atender todos os nossos desejos, em fonte de sofrimento para nós mesmos.

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