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Há anos ocorrem ricos diálogos sobre Civilização Humana e Filosofia, Teologia, História e Cultura em geral! Tudo que possa interessar a alguém que espera da vida um pouco mais que outra temporada de BBB! Após diversos convites a tornar públicos estes diálogos, está feito! Quem busca uma boa fonte de leitura, por favor, NÃO VISITE este site. O que esperamos, de fato, é a franca participação de todos, pois não se chama “Outros Discursos”.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

#Verborragia: Inclusão

      Tenho andado "desinspirado" . Leia de novo. Não me falta esperança, falta inspiração. Nada surpreendente. As Musas são assim. Eu não poderia esperar que ficassem comigo o tempo todo, não é? Minha vida criativa tem essas ondas de produção e silêncio e está tudo bem.

      Por outro lado, me incomoda não escrever, assim, no passado tive a ideia de explorar palavras aleatórias (na época extraídas do site do michaelis). Tive uns bons momentos e muitos desastres. Quero tentar de novo, agora pedindo a palavra à senhorita "Ok Google" (assistente). Com isso me forço a escrever e restauro a periodicidade das publicações (toda quinta).

      Dadas estas premissas eis que a palavra do dia é "inclusão". Importa incluir que chamarei este experimento de "verborragia". Vejamos o quanto dura.

      Por mais que nossa época exija constante e vigorosa discussão sobre inclusão social sinto-me desencorajado, dada a saturação do tema. Temo falar mais do mesmo. Incluo coragem então. Sem máximas apaixonadas e vazias, aqui quero só te lembrar: "não existe alteridade" (assim mesmo parceiro, com "L" e sem "S"). Não há "nós" e "eles", seja lá quem você decide excluir de "nós". No limite só existimos "nós" e qualquer exclusão é artificial. Ora, destruamos a artificialidade.

      Saíamos do social e incluamos outros caminhos para explorar. Que tal incluir espiritualidade? Eu sei, eu sei. Nosso belíssimo mundo altamente técnico tem feito essa via parecer infantil. Um sentimento de "blá" cada vez que alguém evoca o tema. Um oceano de "blá" se o interlocutor for um emocionado pressionador de 17 "extremamente-pseudo-evangélico". Isso aí não é espiritualidade parceiro, é religião, portanto, BLÁ mesmo. Não porque o conceito de religião em si seja um problema, mas aquilo que nossa sociedade a tornou é, assim, refugiemo-nos na espiritualidade, qualquer uma. O que te faz se sentir conectado? Um mantra, uma prece ensinada pela mãe, o por do sol, o som dos pássaros? Inclua em sua vida. Já tem? Inclua maior quantidade, maior incidência. Inclua profundidade.

      Mas e o corpo? Que tal incluir saúde? Você não precisa de duas horas diárias de academia, tampouco consultas quinzenais com nutricionista. Você sabe como deve comer. Sempre soube. Sem desculpas. Inclua o que é bom e inclua o autocontrole no que não for tão bom assim. Inclua caminhada. Inclua deixar o carro em casa para ir à padaria e inclua descer uma estação ou um ponto antes no caminho de retorno ao lar. Inclua saúde. Inclua responsabilidade.

      E a mente? Você não precisa de psico... (Ueeeeppaaaaaa. Essa não "rapaiz". Achou mesmo que eu ia dizer isso?). Inclua apoio profissional se sentir que precisa. Pode ser bom incluir até se não sentir. No mais, inclua boa leitura, conversas leves e muita risada (Richard Pryor nos abençoe).

      Acho que incluí o que estava ao meu alcance, ao menos por ora. Incluo minha gratidão por você ter vindo. Sinta-se incluído-a-e nesse diálogo. Até a próxima.

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