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Há anos ocorrem ricos diálogos sobre Civilização Humana e Filosofia, Teologia, História e Cultura em geral! Tudo que possa interessar a alguém que espera da vida um pouco mais que outra temporada de BBB! Após diversos convites a tornar públicos estes diálogos, está feito! Quem busca uma boa fonte de leitura, por favor, NÃO VISITE este site. O que esperamos, de fato, é a franca participação de todos, pois não se chama “Outros Discursos”.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Honrarás Teu Filho!

Eu renuncio a todos os mandamentos já ditados por homens ou divindades! O único mandamento válido é "Honrarás teu Filho!"
Não estou aqui a iniciar qualquer afronta às praticas religiosas vigentes ou passadas. Já não suporto mais assistir discussões infinitas sobre religião, política, pedagogia, economia, moda, consumo, lucro, capitalismo e todas as demais baboseiras que o homem inventa para procrastinar decisões e posturas que já sabe à priori que são as melhores e mais adequadas. Vidas vazias adiando o preenchimento por medo da dor da mudança! Enquanto estes teatrinhos ocorrem em templos e câmaras, pessoas reais, sobretudo crianças, sofrem e morrem nesta cidade, neste país e no mundo. Não é tempo de coletar fundos para crianças africanas ou mandar presentes para o Natal de crianças em orfanatos paulistas. Obviamente não é o abandono destas e outras atividades altruístas que eu proponho; o que faço é um apelo desesperado para uma mudança urgente de paradigma.
Não é possível “Amar a Deus sobre todas as coisas!”, pois se não somos capazes de honrar o Deus diante de nós, chamado outro, respeitando seus pensamentos, desejos e dores, como prestaremos o mínimo respeito à divindade abstrata?
Não é suficiente “Honrar pai e mãe” pois os indivíduos sempre acrescentam certa reciprocidade nisto, assim, não honram pais e mães se estes não foram EXCELENTES em seus funções! Não há doação! Não há gratuidade! Atua-se por restituição! Além disto, já tardamos em aprender que nossa família é o mundo, portanto, o simples “Honrar pai e mãe” deixa em aberto a possibilidade de desprezar irmãos, vizinhos e filhos.
No mundo contemporâneo nem mais o “Amar o próximo como a ti mesmo” é efetivo, pois se vive o império da autodestruição (as drogas são apenas um exemplo) em longo prazo em troca de qualquer mínimo prazer e satisfação a curto (minúsculo) prazo.
Ser filho, irmão ou próximo enfraquece, pois condiciona minha atuação à do outro. Abre brechas para desculpas pela minha ineficácia, a qual atribuo a (ir)responsabilidade do outro. Ser pai não permite tal brecha (ou não deveria permitir, embora eu saiba que o pai que proponho não é um tipo recorrente de pai), pois a responsabilidade é inteira dele. Se teu filho tropeça, você tardou em segurá-lo; Caso se desvie, você falhou em guiá-lo; Se ama, você foi um bom pai. “Honrarás teu filho!” te vincula inconscientemente com qualquer outro mandamento que possa encontrar ou criar. Respeita o próximo por ser filho de outro e, em parte, filho teu; Respeita teus pais por terem lhe possibilitado ser um pai digno neste momento; Ama a Deus (caso seja teísta, independente da religião), pois acreditará que dele veio seu mais valioso bem, teu filho; O amor ao filho te tira do comodismo de irmão do homem e filho de Deus, te chama à responsabilidade de Pai! Cada homem, individualmente, e a sociedade em geral precisa deste sério e comprometido passo! "Honrarás teu Filho!"

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