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Há anos ocorrem ricos diálogos sobre Civilização Humana e Filosofia, Teologia, História e Cultura em geral! Tudo que possa interessar a alguém que espera da vida um pouco mais que outra temporada de BBB! Após diversos convites a tornar públicos estes diálogos, está feito! Quem busca uma boa fonte de leitura, por favor, NÃO VISITE este site. O que esperamos, de fato, é a franca participação de todos, pois não se chama “Outros Discursos”.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A Lua!

      Aprendi algo com a Lua: Nos encantamos com o dia, com o Sol, com a luz. A noite tem beleza única e particular. O Sol, apesar de lindo, nos faz olhar para os arredores. As adjacências de nossa vida material. A Lua (e com ela céu negro e cortejo de estrelas) nos faz olhar para cima.

      Seja espaço Sideral físico -para os materialistas-, seja canção e verso -para poetas-, seja ainda magia e panteão -para os corações mais puros-, é sempre um grande e poderoso Além que contemplamos.

      Curioso é lembrar que as estrelas, o céu negro e o Além não são habitantes exclusivos da noite; estão lá o tempo todo, mas no dia o poder da luz do sol e o azul que esta luz faz em nosso ar (nossa atmosfera) ofusca tudo e nos fixa no que é da terra. Curioso é lembrar que a luz da Lua que tanto nos atrai para o alto não é dela. É luz emprestada do sol, ou seja, é a mesma luz que nos fixou à terra horas antes nos convidando a voar instantes depois. Voemos!

      Mas o que aprendi da lua não está no texto acima. Isso é derivação. Descrição. O que eu aprendi da Lua segue:

      Não há distinção entre dia e noite, mas há distinção em nossos olhos. Entenda que o Sol representa teu ato de olhar diretamente, mas com confusão. A Lua representa tua humildade (quando há. O Sol é diário. A lua é periódica) em permitir-se olhar por meio dos olhos do outro. O outro é o mestre, o amigo, a amada. Estes três são um. Amo-os todos; e a Lua; e o voo.

      Agradeço ao Mestre por levar-me para fora (emprestando-me inteligência), ao amigo pela confiança desmedida (emprestando-me vontade) e à amada (e ao amor) por ensinar-me a reconhecer os símbolos.

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