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Há anos ocorrem ricos diálogos sobre Civilização Humana e Filosofia, Teologia, História e Cultura em geral! Tudo que possa interessar a alguém que espera da vida um pouco mais que outra temporada de BBB! Após diversos convites a tornar públicos estes diálogos, está feito! Quem busca uma boa fonte de leitura, por favor, NÃO VISITE este site. O que esperamos, de fato, é a franca participação de todos, pois não se chama “Outros Discursos”.

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Carta aberta à pessoa ausente

(convêm que seja antes da sexta, para que não pareça motivada pelo álcool):

Eu não preciso de você!

Na sua ausência eu sorrio, passeio, brinco.

Eu posso sorrir sem ser com você e chorar sem ser por você.

Eu vejo pores do Sol, figuras em nuvens, leio Jung e assisto Adam Sandler.

Eu não preciso de você!

Sigo o caminho, realizo sonhos, conquisto amigos (nem sempre), não reclamo do trânsito.

A vida não é menos bela por ser distinta da que sonhei para nós, assim como qualquer sonho nunca superará qualquer fato.

Lamento não poder te dizer o que fiz hoje, o que sonhei ontem, o que pretendo comer amanhã, mas fiz, sonhei e comerei.

Eu não preciso de você!

Eis o feliz presente da vida: E nunca esqueço de você!

Me sinto feliz! Minha felicidade não está condicionada à sua presença, por isso mesmo, não há qualquer necessidade de te esquecer. Não há o que esquecer. Não há o que superar. Sou grato pela memória, a voz, a risada, o sotaque.

É isso. Eu posso viver uma vida inteira sem você e terá sido uma bela vida. Não precisar de você é o que te torna verdadeiramente amada. O caminho do afeto é assim.

Eu não preciso te esquecer!

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