(convêm que seja antes da sexta, para que não pareça motivada pelo álcool):
Eu não preciso de você!
Na sua ausência eu sorrio, passeio, brinco.
Eu posso sorrir sem ser com você e chorar sem ser por você.
Eu vejo pores do Sol, figuras em nuvens, leio Jung e assisto Adam Sandler.
Eu não preciso de você!
Sigo o caminho, realizo sonhos, conquisto amigos (nem sempre), não reclamo do trânsito.
A vida não é menos bela por ser distinta da que sonhei para nós, assim como qualquer sonho nunca superará qualquer fato.
Lamento não poder te dizer o que fiz hoje, o que sonhei ontem, o que pretendo comer amanhã, mas fiz, sonhei e comerei.
Eu não preciso de você!
Eis o feliz presente da vida: E nunca esqueço de você!
Me sinto feliz! Minha felicidade não está condicionada à sua presença, por isso mesmo, não há qualquer necessidade de te esquecer. Não há o que esquecer. Não há o que superar. Sou grato pela memória, a voz, a risada, o sotaque.
É isso. Eu posso viver uma vida inteira sem você e terá sido uma bela vida. Não precisar de você é o que te torna verdadeiramente amada. O caminho do afeto é assim.
Eu não preciso te esquecer!
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