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terça-feira, 6 de maio de 2025

Adorar somente a Deus

Essa aqui foi resultado de sonho, 2:30 da manhã de 06/05/2025.

Eu estava andando pelo bairro, aparentemente visitando pessoas da época em que eu ia à igreja, o que faz mais de 20 anos. 

A parte em itálico e entre parênteses aconteceu entre o começo e o fim do sonho e está potencialmente desconexa do enredo principal, podendo ser pulada. Registro-a para efeito de meu entendimento pessoal: 

(No decorrer daquela caminhada notei-me em um espaço muito amplo; uma espécie de estacionamento. A frente era tão larga que era fechada por um portão composto, ou seja, eram cinco ou seis portões de ferro, de uns quatro ou cinco metros cada, os quais, justapostos, tornavam possível fechar o acesso. Eram destes portões que abrem para cima, todos automatizados. Próximo ao portão à direita de quem saía havia um telescópio [eu avisei que era desconexo] médio; um aparelho automatizado, mais ou menos do tamanho de um carro de pequeno porte. Tentei observar algo através dele, mas começou a se mover sozinho [um movimento que quase pressionou meu pé contra o chão], como se fosse mirar algum corpo celeste específico, porém, inverteu sua posição, como se mirasse o chão; com isso, a parte de olhar ficou voltada para o alto, impossível de alcançar; os portões também começaram a fazer movimentos atípicos, abrindo e fechando desordenadamente; assustado, me esquivei e pulei para fora do espaço do estacionamento; a parte externa era um posto de gasolina. Ali aglomeravam-se pessoas, umas esperando a normalização dos portões para poder entrar no estacionamento, outras que apenas estavam de passagem para abastecer e um aglomerado de pessoas da igreja. Notei um sujeito de moto, andando freneticamente, dentro do espaço do estacionamento. Percebi que era um assaltante e comecei a pensar que o comportamento atípico dos portões estivesse relacionado a algum tipo de mecanismo de segurança. Havia o homem abastecendo o carro, de costas para o estacionamento, perto da área de movimentação do assaltante; comecei a gesticular para alertá-lo do perigo, para que trocasse de lado e se abrigasse atrás do carro, pois eu não sabia se o outro estava armado. O sujeito que abastecia não compreendeu meus gestos e interpretou que deveria ir atrás do assaltante, momento exato no qual o sujeito conseguiu driblar o movimento dos portões e escapar. O sujeito que abastecia o seguiu [a pé mesmo] e conseguiu interceptá-lo um quarteirão adiante [não pergunte como]. De longe eu notei uma discussão com o sujeito da moto apontando uma arma para aquele que o perseguiu.

No posto começou um alvoroço. Aquele povo da igreja se dividiu em dois grupos, um que condenava a decisão do sujeito do carro de perseguir o assaltante [eu, inclusive, o chamava de "Burro!". Sorry] e outro que defendia sua valentia. Os dois grupos quase iniciou uma pancadaria, quando comecei a argumentar que não fazia sentido aquela discussão, acalmando os ânimos. Não sei o que se deu com o assaltante e o perseguidor. O "história" deu foco à recuperação da harmonia no posto.)

Enquanto eu saía daquele espaço uma senhora me convidou para ir em alguma atividade ou lugar no qual as demais senhoras se encontrariam. "Vamos lá. Todo mundo te adora lá. Você não gosta?"

Dei a resposta automática que eu daria na época: "adorar só a Deus", quase em tom de brincadeira.

Imediatamente eu obtive uma compreensão a qual fui repassando aos adjacentes conforme percebia (ou recebia?) eu mesmo: "você já notou que todos os mandamentos são uma série de podes e não podes absolutos, mas apenas o da adoração tem uma proibição E uma autorização juntos? Pois você não pode adorar as coisas que existem, mas pode adorar apenas a Deus."

Tenho a impressão de ter olhado para o céu naquele momento. Não um céu "celestial ", místico, em busca de Deus. Olhei pro céu noturno, com poucas nuvens, estrelas e um restinho das manchas de por do Sol no horizonte.

"Deus criou um mundo magnífico, lindo demais para que não adoremos tudo o que há nele. Adorar qualquer coisa é fácil demais. O mandando não existe para proibir de adorar o mundo só porque Deus não quer. Nem para adorarmos a Deus só porque o mandamento comanda. Este mandamento é sobre a compreensão espiritual do quanto Deus é maior que a criação e, não porque há mandamentos, mas sim porque é (deve ser) naturalmente compreendido e sentido no coração, Ele merece a somatória de todas as adorações possíveis."

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