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Há anos ocorrem ricos diálogos sobre Civilização Humana e Filosofia, Teologia, História e Cultura em geral! Tudo que possa interessar a alguém que espera da vida um pouco mais que outra temporada de BBB! Após diversos convites a tornar públicos estes diálogos, está feito! Quem busca uma boa fonte de leitura, por favor, NÃO VISITE este site. O que esperamos, de fato, é a franca participação de todos, pois não se chama “Outros Discursos”.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

#Verborragia: Cavaleiro

      Para entender o motivo da "Verborragia" por favor leia o início do texto "Inclusão". A palavra de hoje é "Cavaleiro". Importa, antes de tudo, dizer que a Srta Ok Google (assistente) me traiu. Está há duas semanas travada na mesma palavra "aleatória". Se alguém quiser/puder, por favor, me indicar uma boa fonte de palavras aleatórias para a "Verborragia" eu ficarei grato. Bem. Retomando:

      Temos o hábito de distinguir "Cavaleiro" e "Cavalheiro", fazendo toda a questão e pompa com o correto uso do H, quando cabe. Nisto me agradou demasiadamente identificar que o Michaelis tolera todas as significações atribuídas ao "cavalheiro" como válidas para o "cavaleiro", seu evidente ancestral conceitual. Desprezado o H, poderíamos facilmente mergulhar em toda a profunda simbologia das questões relacionadas ao cara do cavalo e espada ou, pelo contrário, nos apropriar da análise das questões de nobreza, brio, gentileza, etc. POR OUTRO LADO, cativou-me ainda mais a localização do termo "paladino" no meio das descrições do verbete. Como não ir por aqui?

      Deixemos de lado descrições tais como "que luta para provar valentia" e/ou "fidelidade ao príncipe" e abracemos o conceito de "corajoso, extremado defensor dos oprimidos e das causas justas".

MEU DEUS DO CÉU! QUE MEDO!

      Vivemos a devastadora época na qual todo "defensor" do bem, da moral, da família, dos bons costumes, etc., acaba revelando-se nada mais que um hipócrita. Muitas vezes até menos. Se você, visitante deste espaço, carrega consigo o mínimo do bom senso, estremeceu quando leu aqui a definição de paladino. Venha comigo, daremos um passo para trás; não estamos "lendo" sobre os atuais "defensores do bem", estamos analisando a palavra, em toda a sua pureza conceitual, despida da sujeira da hipocrisia do homem real (não somos todos assim; mas você entendeu). Na palavra pura nunca há mentira; a mentira é do homem, do lábio, da voz, do sujeito que a emprega, nunca dela em si; a palavra é sempre pura; Assim sendo (note que eu não disse "se assim for…"), o paladino É o extremado defensor dos oprimidos e das causas justas, existam ou não, entre os homens (refiro-me à espécie, não ao gênero), defensores de oprimidos e da justiça.

      Eis que se há a palavra e se o que ela exprime é real (e é), torna-se possível fazê-la fato por decisão e ato extremamente simples: passo eu a defender oprimidos; lutar por justiça.

      O "eu" do texto não é o seu escritor, uma criatura fraca e falha, tão tosca quanto qualquer outra. O "eu" do texto é uma palavra pura, tanto quanto aquela que estamos estudando, o cavaleiro, o paladino. Por outro lado, note que há as palavras "hipócrita", "canalha", "desleal" e afins e há homens capazes de tornar essas palavras reais, colocando-as para caminhar neste pobre mundo por meio de seus próprios corpos. Se isto é possível para estas, por que não para aquelas?

      Há aqui alguém capaz de dar vida ao Ser Cavaleiro? Levante-se. Eu vou contigo!

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